Conceição pensou que morria afogada. Na garagem de Patrícia, a água chegou ao teto. Foram-se máquinas, mobiliário e até a prenda de Natal do filho de 2 anos. Laurentina viu a força das águas destruir a garagem, os galinheiros e as coelheiras. Da “casa de sonho” de Sofia, restou muito pouco e, de dezenas de galinhas, salvou quatro. Ontem de madrugada, a ribeira da Lage, em Modivas (Vila do Conde), galgou as margens, inundou as ruas, levou muros e portões à frente e invadiu 12 casas. Em alguns locais, a água subiu mais de dois metros e a certa altura nem os bombeiros conseguiam lá chegar. Valeu a entreajuda da vizinhança que, à tarde, já se desdobrava em limpezas, rezando em surdina para que o S. Pedro não volte a fazer das suas.

Acesso exclusivo a assinantes

Acesso ilimitado a conteúdos exclusivos

Navegação sem publicidade intrusiva

Versão digital do jornal, suplementos e revistas