O Porto vive numa espécie de paradoxo habitacional: a par de Gaia, é a cidade portuguesa que mais constrói, tem muitas casas vazias – as estimativas mais recentes apontam para 20 mil fogos vagos -, mas os preços continuam a subir e atingem valores proibitivos. Nos escritórios, há escassez para tanta procura e no ramo hoteleiro não há paradoxo nenhum: o número de quartos passou de 10 mil em 2019 para 14 mil em 2024 e continuam a ser erguidas cada vez mais unidades, sobretudo no centro da cidade.