Um défice e uma dívida pública descontroladas, a ausência de um Orçamento e a contestação à possibilidade de cortes nas áreas sociais em 2026. O país (que são dois) está a desmoronar-se.

À entrada da ‘corrida’ para o euro, em 1995, e para além dos gigantes do costume, Alemanha, França e Itália – o Reino Unido quis ficar de fora – duas economias destacavam-se: os Países Baixos e a Bélgica. No fundo do ‘pelotão’ estava a Europa do Sul, Portugal incluído e principalmente a Grécia, que protagonizaria um escândalo improvável ao ‘martelar’ as contas públicas com o auxílio de grandes bancos internacionais.
Uns 30 anos depois, numa altura em que exatamente os países do sul lideram as tabelas de crescimento, os Países Baixos debatem-se com problemas políticos que já implicaram eleições antecipadas e a Bélgica irrompe para o topo da lista das maiores dívidas públicas: segundo os analistas, está neste momento nos 107% do PIB e, no final da década, é provável que atinja os 120%.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui o conteúdo completo. Edição do Jornal Económico de 14 de novembro.