Nos anos 90, conquistou a atenção de todos com a sua beleza e carisma. Décadas depois, a sua vida tomou um rumo inesperado.

Considerada uma das mulheres mais bonitas dos anos 90, Sofia Aparício marcou presença constante nas passerelles e nas capas de revistas portuguesas. Atualmente, é reconhecida não só pela sua trajetória no mundo da moda e da representação, mas também pelo seu compromisso com causas humanitárias.

A atriz e ativista tem um percurso consistente em iniciativas de solidariedade, defendendo valores como empatia, justiça e direitos humanos. O episódio mais recente e mediático da sua carreira ocorreu em setembro de 2025, quando se integrou na Flotilha Humanitária Sumud, cuja missão consistia em romper o cerco israelita a Gaza e levar ajuda humanitária à população civil.

Em outubro de 2025, a missão ganhou repercussão internacional quando Sofia Aparício, juntamente com Mariana Mortágua, líder do Bloco de Esquerda, e o ativista Miguel Duarte, foram detidos pelas forças israelitas no Mediterrâneo, após o barco em que seguiam ter sido intercetado. A detenção suscitou uma onda de indignação e solidariedade em Portugal, com diversas entidades e personalidades a exigir a libertação dos ativistas.

Após dias de angústia e incerteza, os participantes regressaram a Portugal, sendo recebidos com manifestações de apoio. Sofia Aparício, visivelmente emocionada, agradeceu o suporte do povo português e reiterou a importância da sua participação na missão.

Em declarações públicas, a atriz esclareceu que a sua presença na flotilha tinha motivações estritamente humanitárias, enfatizando «a urgência de ajudar quem sofre e de chamar a atenção do mundo para a crise humanitária em Gaza». Perante críticas, respondeu com serenidade, afirmando que o seu envolvimento em causas sociais não é recente, mas sim parte de uma convicção pessoal e contínua.

Com esta ação, Sofia Aparício consolidou a sua imagem de mulher comprometida com valores humanistas, utilizando a sua visibilidade pública para dar voz a quem não a tem. A antiga modelo e atriz demonstra, assim, que beleza também pode ser sinónimo de coragem, empatia e compromisso com o bem comum.

Veja, na galeria em cima, outras mulheres portuguesas que se tornaram ícones de beleza na década de 90.