Paralisação está marcada para 11 de dezembro. Mas os impactos podem tornar-se ainda maiores

A UGT ameaça passar a greve geral de um para dois dias se o Governo não fizer mais cedências nas alterações ao Código do Trabalho.

“É um cenário possível, está tudo nas mãos do Governo”, responde fonte oficial da UGT à CNN Portugal, quando confrontada com esse cenário.

Em entrevista ao Negócios e Antena 1, o secretário-geral da UGT Mário Mourão reconheceu esperar uma forte adesão à paralisação agendada para 11 de dezembro. E admitiu que, no espaço de um mês, seria difícil uma aproximação entre as duas partes. “O Governo encostou a UGT à parede”, lamentou.

Estão marcadas reuniões entre as centrais sindicais e o executivo para 19 de novembro e 10 de dezembro.

A UGT anunciou que vai juntar-se à CGTP na greve geral de 11 de dezembro, a quarta paralisação conjunta das duas centrais sindicais, numa altura em que as alterações ao código laboral estão a ser discutidas em concertação social.

A última vez que UGT e CGTP avançaram para uma greve geral conjunta foi a 27 de junho de 2013, durante a troika.