Vivenciar a menopausa pode ser um período desafiador, mas muitas mulheres ainda enfrentam os sintomas sem acompanhamento e ou tratamento por medo ou por não conhecerem os tratamentos oferecidos. Quando indicada pelo médico, a terapia de reposição hormonal melhora a qualidade de vida do paciente, aliviando sintomas que podem prejudicar a rotina e as relações sociais.
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Um estudo global desenvolvido pela farmacêutica Astellas aponta que 8 a cada 10 mulheres brasileiras (79%) vivenciaram sentimentos psicológicos negativos decorrentes da menopausa, que costumam iniciar aos 48 anos. Entre estes sintomas, foram relatados momentos de ansiedade (58%), depressão (26%), constrangimento (20%) e vergonha (16%).
O levantamento demonstrou ainda os impactos destes sintomas no mercado de trabalho, relatados por 47% das entrevistadas. A diminuição na produtividade foi o impacto mais evidente (26%), mas as brasileiras também demonstram medo de contar aos colegas (17%) e mesmo discriminação explícita (9%).
Os impactos costumam aparecer desde cedo, pois em torno de 30 milhões de mulheres brasileiras são afetadas pela menopausa precoce, conforme dados apresentados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) do governo federal, compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 7,9% da população feminina.
Neste contexto, é fundamental desmistificar as principais dúvidas relacionadas à reposição hormonal, que pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem com a diminuição na produção de hormônios – tanto homens quanto mulheres.
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– A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é uma abordagem médica que busca restaurar os níveis hormonais naturais do corpo, principalmente em fases como a menopausa, andropausa ou em casos de disfunções hormonais. Embora os benefícios sejam amplamente reconhecidos pela medicina, ainda existem muitos mitos que geram insegurança na população – explica a médica Chayanne Bordin Calegari (CRM 22074/SC).
Reposição traz benefícios não somente para mulheres
O tratamento de reposição hormonal traz uma série de efeitos positivos aos pacientes, como a diminuição de sintomas da menopausa, incluindo ondas de calor, insônia, alterações de humor e secura vaginal, além da melhora na disposição física e emocional, libido, saúde óssea e muscular.
– Em homens, a reposição de testosterona pode ajudar a combater a fadiga, perda de massa muscular e disfunções sexuais. A reposição também pode ter papel importante na prevenção de doenças associadas ao envelhecimento, como osteoporose e algumas doenças cardiovasculares, quando bem indicada – completa a médica.
Calegari, que atua na clínica Longevittá, localizada na capital catarinense Florianópolis, ressalta que a recomendação para iniciar a reposição hormonal deve ser feita por um médico, após avaliação clínica e exames laboratoriais.
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– A terapia é indicada quando há uma queda significativa de hormônios que afeta diretamente a qualidade de vida e o funcionamento do organismo. É fundamental que o tratamento seja individualizado, respeitando a condição de saúde, histórico familiar e fatores de risco de cada paciente – alerta.
Mitos e equívocos mais comuns envolvendo a reposição hormonal
A falta de informação ou a disseminação de dados equivocados afasta pessoas que sofrem com a redução dos níveis hormonais e poderiam ser beneficiadas pela terapia de reposição hormonal por meio de um tratamento adequado. A especialista elencou os principais deles:
- 1º mito: Reposição hormonal causa câncer: A médica destaca que a terapia não eleva o risco de câncer se for indicada corretamente e acompanhada por um profissional especializado. Pelo contrário, pode reduzir riscos de osteoporose e doenças cardiovasculares.
- 2º mito: Reposição hormonal engorda: Somente a realização do tratamento não provoca ganho de peso. O aumento tende a ocorrer por outros fatores, como alimentação, sedentarismo e alterações metabólicas comuns durante o processo de envelhecimento.
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- 3º mito: Reposição hormonal é um tratamento apenas estético: O tratamento é recomendado para pacientes com diminuição nos níveis hormonais visando a saúde como um todo, sendo fatores estéticos uma consequência de um corpo em mais equilíbrio.
- 4º mito: Reposição hormonal é um tratamento exclusivo para mulheres: Ainda que haja um certo estigma de que o tratamento é voltado somente para mulheres em menopausa, homens também sofrem com a queda hormonal e podem ser beneficiados, principalmente os com idade superior a 50 anos de idade.
A reposição hormonal, quando indicada por um profissional qualificado para pacientes que sofram com problemas hormonais, é uma forte aliada para promover qualidade de vida, bem-estar e longevidade saudável. Mais do que combater sintomas, a reposição hormonal ajuda o paciente a viver melhor, com mais energia, saúde e equilíbrio.
Este tipo de tratamento requer orientação médica para que seja eficaz, mas também seguro. A Clínica Longevittá é referência no tratamento de reposição hormonal tanto para homens quanto para mulheres, com equipe especializada e atendimento personalizado.
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