A mensagem que os alunos da Escola Artística António Arroios não é nova e recordam algumas das medidas que já propuseram ao Governo. Os ativistas justificam o protesto desta quarta-feira, que encerrou a instituição de ensino, com a falta de compromisso do Executivo.

O protesto juntou professores e alunos. Foi aliás entregue uma carta ao Governo, assinada também por docentes.

Ivo Relveiro, professor da escola artística, considerou que se torna “cada vez mais óbvia a necessidade de repensar e de escutar estes alunos”.

“Estamos a falar de jovens. O futuro é mais deles do que nosso, neste momento”, afirmou à RTP, acrescentando que há “uma série de questões que estão a ser postas de parte”, como a questão do consumo fóssil.

Recordando o apagão de abril, Ivo Relveiro considerou que é necessário “repensar as energias alternativas”.


“O que eles pedem é para ser ouvidos”, disse. “Eles estão, acima de tudo, preocupados com o seu futuro”.


Alguns estudantes amarraram-se às grades da escola, esta quarta-feira, durante o protesto.


Esta é uma das escolas envolvidas no protesto que começou na segunda-feira também com o encerramento da Escola Artística António Arroio e que vai continuar ao longo da semana com a promessa de paralisar outras escolas.