Marta Cardoso, no Extra da Casa dos Segredos, recordou as palavras de Leandro, que não hesitou em afirmar que Dylan não merecia continuar no jogo e que, na sua opinião, o concorrente teria atitudes machistas, agressivas e manipuladoras.

Perante tal acusação, António Leal e Silva referiu, “Eu acho que talvez seja uma visão um bocadinho exagerada, mas há uma coisa que eu retiro do que tenho observado, é que o Dylan está a fazer aquilo que eu chamo de um jogo um bocado perigoso, porque está a ir em muitas direções. Está a ir contra muita gente ao mesmo tempo, e eu acho que isso, no meu entender, não é muito benéfico.”

Ainda falou do comportamento de Dylan, “Ele consegue passar de um estado de espírito com alguma calma para alguma agressividade. Ele consegue, se lhe tocam, se mexem com ele, se lhe dizem alguma coisa, mostrar dificuldade em aceitar críticas. Ele é o melhor, ele é o maior, ele é o mais correto, ele é o que sabe. E quando alguém o confronta com algo, ele passa do normal para o oitenta.”

O comentador reconheceu que, para quem acompanha o programa, a escalada emocional de Dylan se torna difícil de ignorar, “Para mim é complicadíssimo, enquanto telespectador e comentador, porque tudo o que meto na categoria da violência eu odeio. Acho feio, detesto, é a minha opinião e não vou abrir mão disso.”

Apesar disso, António não esconde que gosta de ver a energia típica dos debates acesos que fazem parte da dinâmica do reality show. “Gosto de um bom bate-papo, acho giro haver clima, aquela coisa que todos esperamos e que achamos imensa graça. Uma boa peixeirada é giro, mas não pode ultrapassar a peixeirada.”

O comentador fez ainda referência à forma como Dylan gere os confrontos diretos com outros concorrentes, destacando um momento recente que o deixou particularmente alerta. “Ele estava a falar com o Leandro e o Leandro vai mantendo aquele tom e ele vai subindo. Se dá com uma pessoa como o Leandro, que vai mantendo, e depois tem ali a ajuda da Marisa Susana, a coisa fica-se. Se aquilo entra noutro sítio com outras pessoas que também sobem o tom, é o tom sobre tom e então fica tudo menos um bom-tom.”