Umuko

PORTO Teatro Campo Alegre. Dias 21/11 e 22/11, às 19h30. M/6. 12€

É com “uma obra de alegria, amor e solidariedade” que a coreógrafa ruandesa Dorothée Munyaneza sobe ao palco do teatro portuense. No centro das atenções está a árvore ancestral que empresta o nome à peça, umuko, feita de flores vermelhas vivas e guardiã de histórias que atravessam gerações, símbolo de herança, memória e reconstrução. O simbolismo é exponenciado pelo elenco, composto por cinco jovens artistas ruandeses que representam “a criatividade, a audácia, a liberdade e a resistência de uma nova geração”, nascida depois do genocídio contra a população tutsi, faz saber a sinopse.


Aniversário da Casa da Arquitectura

MATOSINHOS Casa da Arquitectura. De 21/11 a 23/11. Grátis (algumas actividades sujeitas a inscrição prévia)

O oitavo aniversário do espaço museológico é assinalado com três dias de actividades gratuitas, para todas as idades, no Quarteirão da Real Vinícola. Visitas guiadas, oficinas, conversas, performances, música, instalações e exposições são algumas das coordenadas do programa, que pode ser consultado ao detalhe em casadaarquitectura.pt.


Michel – Os Animais Que Eu Sou

LISBOA Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian. De 20/11 a 22/11. Quinta e sexta, às 19h; sábado, às 16h. 10€

A convite do Alkantara Festival, Chiara Bersani (n.1984, Itália) apresenta a sua nova criação, que, de acordo com a nota de imprensa, “nasce do desejo de transformar a excepção em colectividade, um gesto íntimo em acontecimento coral”. Em cena estão três intérpretes com deficiência, “pessoas brilhantes com corpos não normativos”, e a ideia de criar trajectórias e abrir caminho para que estes artistas possam “crescer, trabalhar e ser vistos”.

A sessão de sábado é seguida de uma conversa com Chiara Bersani e Joana Reais (em inglês, com tradução simultânea para português e interpretação em Língua Gestual Portuguesa).


Ana Moura

COIMBRA Convento São Francisco. Dia 21/11, às 21h30. M/6. 25€ a 45€

Habitada por convivas como Pedro da Linha, Pedro Mafama ou Conan Osíris, Casa Guilhermina mistura tradições com explorações e traça o fado com linhas urbanas, ritmos africanos, sabores tropicais e tudo o que mais vier ao seu novo rumo sem amarras. Lançado em Novembro de 2022, é o sétimo álbum de estúdio de Ana Moura e vem servido por temas como Andorinhas, Arraial triste, Jacarandá, Janela escancarada ou Agarra em mim. Neste espectáculo, o alinhamento está por conta desse registo, mas também por lá passam novas canções.


Auto das Anfitriãs

SINES Centro de Artes. Dia 21/11, às 21h30. M/12. Grátis, sujeito a levantamento de bilhete

Assinada por Inês Vaz e Pedro Baptista, baseia-se no Auto Chamado dos Enfatriões, uma comédia de Camões por sua vez radicada na obra do dramaturgo romano Plauto e no mito em que se funda. Só que a história de enganos de Anfitrião e Almena, “com influências, pilhagens, desvios e inspirações greco-latinas”, é reformulada pondo em causa “alguns dos alicerces da actualidade e dançando ao som do zeitgeist do século XXI”. A interpretação cabe a Cire Ndiaye, Inês Vaz, João Grosso e José Neves, a que se junta Tita Maravilha. Da cenografia trata Pedro Azevedo; Béhen, dos figurinos.


O Amor É Fodido

FARO Teatro das Figuras. Dia 21/11, às 21h30. M/18. 12€

João Garcia Miguel e companhia lançam-se ao livro homónimo de Miguel Esteves Cardoso. Um monólogo tragicómico centrado na história de “um homem à beira do precipício, atormentado pelas lembranças das mulheres da sua vida”, descreve a nota de apresentação. Neste lugar comum por onde todos já passámos – “no amor e no que no amor nos fode” –, o dilema que vem à tona é saltar ou ficar preso na terra de ninguém.