Na manhã de quinta-feira, Donald Trump voltou a pedir publicamente que a ABC despedisse Jimmy Kimmel, alegando na sua plataforma Truth Social que o comediante “não tem talento nenhum” e que apresenta “índices de audiência muito fracos”. A publicação reacendeu o confronto entre o ex-Presidente e o apresentador de late-night, tema que há meses domina debates nas redes sociais e nos media norte-americanos.

No seu programa, mais tarde nessa noite, Jimmy Kimmel reagiu diretamente às críticas, adotando um tom desafiante. O humorista recordou a tentativa anterior de Trump, no outono, de o fazer despedir e sugeriu que o antigo Presidente “tem claramente andado a ver o programa”, reforçando o impacto mediático do caso.

Referindo-se a Trump, Kimmel disse: “se estiver a ver esta noite — e presumo que esteja — que tal isto: eu vou embora quando o senhor for, OK? Seremos uma equipa”.
O comediante encerrou o monólogo com uma das frases mais partilhadas do dia, recuperando a polémica expressão usada por Trump quando este repreendeu uma jornalista a bordo do Air Force One: “e até lá, se me permite ir buscar uma expressão sua: ‘cala-te, porquinho’”.

Em setembro, a ABC tinha anunciado a suspensão temporária do late-night de Jimmy Kimmel, após comentários sobre o ativista conservador Charlie Kirk. A decisão gerou forte reação pública.

Kimmel regressou uma semana depois e, visivelmente emocionado, recordou à audiência: “nunca foi a minha intenção minimizar o assassinato de um jovem”.

O monólogo de regresso tornou-se viral: em menos de 24 horas, ultrapassou 13 milhões de visualizações no YouTube e 5,7 milhões no Instagram, consolidando o apresentador como uma das figuras mais influentes do entretenimento televisivo.