Com a “luz verde” do governador regional, é eliminado o último obstáculo enfrentado pela Tokyo Electric Power Company Holdings (TEPCO), que era o de colocar em funcionamento os reatores 6 e 7, os dois maiores da central, que juntos produzem 2710 megawatts de eletricidade, um terço da capacidade da central. O reator nº6 havia sido verificado pela TEPCO, em outubro, afirmando que os principais sistemas necessários estavam a funcionar.


A empresa também irá apoiar as comunidades locais em 550 milhões de euros (100 mil milhões de ienes), como forma de captar apoio para a reabertura, pois o tema divide a região, com o desastre de Fukushima, de 2011, a pesar na oposição a este reinício.


Esta reabertura significa a primeira ativação de uma central nuclear desde Fukushima, que encerrou todos os 54 reatores nucleares do país. No entanto, desde essa data, já foram reativados 14 reatores.

Este passo está integrado na estratégia da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, que tem como objetivo aumentar a produção de energia nuclear, para diminuir a dependência energética em relação ao gás natural liquefeito. O Japão é o segundo maior importador, depois da China.