A banda Avantasia retorna ao Brasil no dia 29 de novembro, para um aguardado show em São Paulo, celebrando seus 25 anos de carreira. O projeto idealizado por Tobias Sammet, também vocalista e líder do Edguy, volta ao país com uma turnê grandiosa, que promete uma noite de celebração, nostalgia e poderosas vozes do metal melódico.
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Foto: Gustavo Maiato
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Durante uma recente entrevista a Gustavo Maiato para o Whiplash.Net, Tobias falou sobre sua relação com o Iron Maiden, banda que influenciou profundamente sua trajetória musical. O cantor lembrou que já chegou a homenagear Steve Harris e companhia de forma explícita no álbum “Space Police – Defenders of the Crown” (2014), do Edguy, especialmente na faixa “England”, um tributo direto à terra natal da Donzela de Ferro. “Aquela música é uma carta de amor à Inglaterra e, inevitavelmente, ao Iron Maiden”, disse certa vez o músico.
Tobias Sammet e Iron Maiden
Questionado sobre quais seriam seus cinco discos favoritos do Iron Maiden, Tobias surpreendeu os fãs ao incluir no ranking um álbum que costuma dividir opiniões até mesmo entre os mais fiéis seguidores da banda britânica.
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“Eu começaria com ‘Powerslave’. Eu adoro esse disco por causa de Aces High, Powerslave, Rime of the Ancient Mariner e 2 Minutes to Midnight”, contou Tobias, elogiando o estilo e a grandiosidade da fase clássica do grupo.
O vocalista prosseguiu listando os outros títulos que marcaram sua vida: “Depois colocaria ‘Somewhere in Time’, ‘The Number of the Beast’, ‘Seventh Son of a Seventh Son’ e, sim, ‘No Prayer for the Dying'”, revelou.
A menção ao álbum de 1990 pegou muitos de surpresa, já que “No Prayer for the Dying” é considerado um dos discos mais irregulares da carreira do Maiden. Tobias, porém, justificou sua escolha com uma dose de nostalgia:
“Provavelmente sou a única pessoa no mundo que ama esse disco, mas ele marcou uma época da minha vida. Eu o ouvi quando era criança, em fita cassete, uma cópia pirata que meu amigo Jens Ludwig (do Edguy) me deu. Eu devia ter uns 11 anos e ouvia Holy Smoke o tempo todo. Aquilo virou trilha sonora da minha infância.”
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Mesmo reconhecendo que a produção do álbum não é das melhores – “o próprio Bruce Dickinson não gostou”, observou – Tobias afirmou que o valor afetivo fala mais alto. “Eu amo Tailgunner, Holy Smoke e The Assassin. Pode não ser o melhor disco deles, mas é o meu favorito. É parte da minha história.”
Entre risadas, o músico ainda brincou com o fato de ter tomado café demais e começou a imitar Bruce Dickinson durante a conversa: “Desculpa, estou falando demais… acho que estou fazendo até minha imitação do Bruce!”
Antes de encerrar, Tobias deixou um recado carinhoso aos fãs brasileiros: “Olá, Brasil! Obrigado por todo o apoio nesses 25 anos. Vocês sempre foram incríveis comigo, com o Avantasia e com o Edguy. Mal posso esperar para estar de volta a São Paulo no dia 29 de novembro. Vai ser uma grande celebração da música – uma noite longa, cheia de canções e emoções. Amo todos vocês!”
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