Samuel Soares (5) — Aos 2’ estava a voar para a esquerda depois de remate perigoso de Joãozinho ao lado do poste esquerdo, aos 4’ a sair da área para cortar um ataque adversário, aos 11’ agarrou um cabeceamento, aos 40’ atirou-se para a relva para travar bicicleta de Délcio, aos 43’ segurou a bola após canto. Ainda na primeira parte jogou duas vezes mal a bola com os pés. Foi quase espectador no segundo tempo.
O melhor em campo: Rodrigo Rêgo
Rodrigo Rêgo (6) — Bom pé esquerdo, explosivo na aplicação do drible e na mudança de velocidade, sempre com o dedo no gatilho pronto a disparar, tão irreverente e atrevido como algumas vezes precipitado e inocente na última decisão, só pode ficar feliz e orgulhoso pela estreia na equipa principal. Participou nos melhores lances da primeira parte. Jogou como ala esquerdo no primeiro tempo e extremo direito no segundo e aproveitou a oportunidade. Podem contar com ele. Foi agradável surpresa e dificilmente há benfiquista que não tenha ficado com água na boca e desejo de ver muito e mais do jovem de 20 anos. Sempre em modo ofensivo, a arrancar cruzamentos ou a fazer movimentos interiores, também foi competente a defender — recuperou a bola e foi receber passe de Schjelderup para depois entregá-la a Barreiro, no lance do penálti do segundo golo.
Tomás Araújo (5) — Com o veloz Délcio pela frente andou sempre em cuidados defensivos. Não apanhou grandes sustos, mas não pôde contribuir no ataque. Saiu ao intervalo quando Mourinho mudou o sistema tático.
Otamendi (5) — Talvez dos poucos que na primeira parte se incomodaram com a exibição da equipa — aos 44’ irritou-se com Samuel Soares pela demora de reposição de bola. Antes teve de aplicar-se várias vezes em cortes de cabeça na área, onde a bola chegou através de centros ou lançamentos laterais. Bom corte sobre Caleb à entrada da área aos 61’. Falhou penálti aos 90+2’ — atirou para a direita e guarda-redes defender.
António Silva (5) — Central pela esquerda na primeira parte não teve tanto trabalho como Tomás Araújo. Aos 31’ não conseguiu reagir a desvio de Barrenechea para marcar na primeira área. Sofreu penálti de Duarte Henriques (90+2’).
Dedic (5) — Não deu a profundidade que a equipa precisou, procurou muitos movimentos interiores. Aos 29’ quase marcou num disparo cruzado que Rodrigo Dias sentiu dificuldade em defender para canto. Mais confortável e participativo no ataque na segunda parte.
Aursnes (6) — Meteu a bola na cabeça de Ríos no primeiro golo. Mais influente na segunda parte, organizando e apressando a equipa recuperar a bola e a sair para o ataque.
Barrenechea (4) — Aos 7’ escorregou e permitiu remate de Caleb à entrada da área. Aos 18’, num livre à entrada da área, rematou contra a barreira. Procurado nas bolas paradas, desviou uma vez bem de cabeça para António Silva (31’). Mas a equipa precisou de intensidade e energia que não ofereceu. Saiu ao intervalo.
João Rego (3) — Aos 2’ perdeu a bola e Joãozinho rematou com perigo ao lado do poste esquerdo. Foi médio-interior esquerdo e não teve impacto positivo no jogo ofensivo da equipa. Saiu ao intervalo
Pavlidis (6) — Andou sempre a farejar o golo que surgiu na marcação de penálti, num remate forte e rasteiro para a direita. Serviu um remate perigoso de Dedic (29’). Na confusão onde andou metido também ameaçou aos 58’.
Ivanovic (3) — Jogou no apoio a Pavlidis, por isso, mais móvel. Entre perdas de bolas e atrapalhações sucessivas, apenas um lance interessante aos 21’, quando arrancou com espaço e foi derrubado à entrada da área. Perdeu boa oportunidade, num canto e sozinho, quando rematou ao lado do poste esquerdo.
Leandro Barreiro (6) — Jogou ao lado de Pavlidis para pressionar a saída de bola e deu mais intensidade à equipa no momento defensivo. No ataque, ofereceu-se para combinações e deu velocidade à bola. Foi derrubado na área, no penálti que Pavlidis converteu.
Ríos (6) — Entrou ao intervalo e aos 46’ já estava a rematar cruzado, por cima da barra. Aos 57’ voltou a disparar, agora à entrada da área, também por cima. Deu mais músculo ao meio-campo. Foi à área para marcar (de cabeça) pela primeira vez pelo Benfica. No festejo, tentou libertar-se do peso da responsabilidade. Ou seria do mau-olhado?
Dahl (5) — Com pouco trabalho defensivo, cruzou duas vezes para a área e empurrou Schjelderup para o ataque.
Schjelderup (6) — Deu ao Benfica a capacidade de desequilibrar mais no um para um, no último terço e na área do Atlético. Participou no lance que acabou no penálti cometido sobre Barreiro. E só uma grande defesa de Rodrigo Dias impediu que pudesse festejar o golo, depois de boa arrancada e remate forte.
Henrique Araújo (-) — Entrou aos 79′. Sem oportunidade de deixar marca.
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