Notando que, “aparentemente”, algumas das mais das 20 escutas ao antigo primeiro-ministro só chegaram depois de este já ter deixado o cargo, enquanto “outras não tinham chegado por erro técnico, ou por lapso ou qualquer outro problema”, o Presidente da República defendeu que este caso “não pode deixar de ser uma lição para o futuro em termos de como deve funcionar a justiça”.

“Agora, fica para a história, de facto, a lição. E a lição é muito simples: é a de que há regras que dizem que as escutas a um primeiro-ministro têm de ser validadas pelo Supremo Tribunal de Justiça e que isso deve acontecer enquanto ele é primeiro-ministro. Em princípio, assim deve ser, senão perde a utilidade a ideia da validação no exercício de determinadas funções”, declarou.