Os casos de gripe estão a aumentar em Portugal e a Direção-Geral da Saúde avisa que a epidemia pode começar mais cedo do que o habitual, tal como já está a acontecer noutros países europeus. Por isso, as próximas duas semanas são consideradas decisivas para quem ainda não tomou a vacina.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças alertou para uma nova estirpe de gripe A (H3N2, subtipo K), que está a acelerar a circulação do vírus na Europa. Embora esta estirpe não seja a predominante na vacina deste ano, a DGS lembra que a vacinação continua a ser essencial, porque oferece proteção e reduz complicações e internamentos.

Desde setembro, cerca de dois milhões de pessoas já foram vacinadas, mas este número ainda não garante uma boa cobertura da população de risco. A DGS reforça que é importante acelerar o ritmo de vacinação antes de os casos começarem a crescer mais rapidamente.

A autoridade de saúde diz que não há falta de vacinas para os grupos elegíveis: maiores de 60 anos, doentes crónicos, grávidas e crianças entre os 6 meses e os 5 anos. Quem estiver fora destes grupos pode ser avaliado pelo médico para receber a vacina.

Além da vacinação, são recomendadas medidas simples de prevenção: lavar as mãos com frequência, cumprir a etiqueta respiratória, ventilar espaços e usar máscara caso surjam sintomas gripais.