Um residente do estado norte-americano de Washington, que estava a receber tratamento para combater o subtipo H5N5 do vírus Influenza A (gripe das aves), morreu na sexta-feira, confirmaram as autoridades de saúde locais. A vítima era o primeiro caso conhecido de um humano infectado por este raro subtipo da gripe das aves.
Sabe-se que o homem vivia no condado de Grays Harbor e que era um idoso com outros problemas de saúde. Em comunicado citado pela Reuters, o Departamento de Saúde de Washington acrescentou que terá ficado doente após o contacto com aves domésticas no seu quintal, infectadas pelo mesmo vírus.
Estava internado desde o início de Novembro, depois de ter apresentado sintomas como febre alta, desorientação e dificuldades respiratórias.
O Departamento de Saúde afirma que o risco de propagação da doença se mantém baixo para a população em geral e que mais nenhuma das pessoas ligadas ao caso testou positivo para o vírus da gripe aviária. “As autoridades de saúde pública continuarão a monitorizar qualquer pessoa que tenha estado em contacto próximo com o paciente para detectar sintomas”, garante o departamento, mesmo que “não exista evidência da transmissão deste vírus entre pessoas”.
Todos os que estiveram em contacto com as aves infectadas e o espaço em que vivem também estão a ser acompanhados.
No início do mês, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano já tinha emitido um comunicado em que considerava que este caso não era um motivo de alarme em termos de saúde pública.
Apesar de este ser a primeiro caso de infecção e morte pelo subtipo H5N5 (que contém a proteína N5), o subtipo H5N1 (proteína N1) do Influenza A tem sido motivo de preocupação nos últimos anos. Só nos últimos dois anos, foram registadas nos Estados Unidos 70 infecções por este vírus em humanos, a maioria trabalhadores da indústria dos lacticínios e da criação de aves.
Os sintomas iniciais da doença são semelhantes aos da gripe (febre, dores no corpo, tosse) ou de uma gastroenterite (diarreia e vómitos).