A Seleção Nacional feminina de futsal entrou este domingo no Campeonato do Mundo, nas Filipinas, com uma goleada, vencendo a Tanzânia por 10-0, no primeiro jogo do Grupo C. Esta é a primeira edição da prova organizada pela FIFA. 

Portugal evidenciou desde logo superioridade e Maria Pereira abriu o marcador aos 3 minutos. Quando Siyame tentou uma reação para a Tanzânia, a guarda-redes Ana Catarina Pereira resolveu e, na resposta, Ana Azevedo fez o 2-0, e no minuto seguinte Kaká assinou o 3-0. Aos 11 marcou Inês Pereira, logo de seguida Fifó fez um grande golo para o 5-0 e Kika marcou o 6-0 aos 16, resultado com que se chegou ao intervalo. 

Portugal não tirou o pé na segunda parte, e depois de beneficiar de um autogolo de Isa, Helena Nunes marcou mesmo em nome próprio, tudo aos 21 minutos. Depois marcaram ainda Lídia Moreira e Carolina Pedreira. Num jogo com tantos golos, foram todos marcados por jogadoras diferentes.

PORTUGAL: Ana Catarina Pereira (GR), Inês Matos, Janice Silva, Fifó, Maria Pereira
Jogaram ainda: Maria Odete Rocha (GR), Helena Nunes, Kaká, Débora Lavrador, Kika, Ana Azevedo (C), Carolina Pedreira, Marta Teixeira e Lídia Moreira

Golos: 1-0 Maria Pereira (3′), 2-0 Ana Azevedo (5′), 3-0 Kaká (6′), 4-0 Inês Matos (11′), 5-0 Fifó (13′), 6-0 Kika (16′), 7-0 Fatuma Issa (p.b., 21′), 8-0 Helena Nunes (21′), 9-0 Lídia Moreira (24′), 10-0 Carolina Pedreira (31′)

Daqui a 3 dias, Portugal defronta o Japão e depois fecha a fase de grupos frente à Nova Zelândia.

O selecionador Luís Conceição comentou a curiosidade de os golos terem sido marcados por jogadoras diferentes. «O golo é a alma do jogo e é importante elas marcarem, ganham confiança. Conseguimos distribuir os golos, por acaso, por nove das nossas atletas, é sempre positivo: dá-lhes mais confiança para o próximo, para o que mais aí temos pela frente. Mas, mais importante do que isso acaba por ser o jogo, a qualidade com que fomos fazendo as coisas, o facto de o que passámos para elas ter sido cumprido. Isso é o mais importante», comentou citado pela FPF.

«É um jogo que ficará para sempre na história do futsal feminino português, como o facto de a Maria [Pereira] fazer o primeiro golo da história… são várias emoções para elas viverem, para desfrutarem deste momento. Tentámos não deixar o jogo adormecer, manter o jogo vivo; esse também foi um dos nossos desafios. Há momentos em que o jogo adormece um pouco; se calhar, é o critério, os árbitros levam algum tempo ali nos quatro segundos a repor a bola em jogo e isso não favorece quem gosta de intensidade, de manter o jogo vivo, como nós. Essa foi uma das nossas missões, tentámos manter sempre a dinâmica, o jogo intenso. Nem sempre o conseguimos, mas os golos vão surgindo, o resultado vai-se dilatando… Houve ali momentos, na zona de finalização, em que podíamos ter definido melhor; se calhar, com um pouco mais de concentração, o último passe, o remate, o enquadramento para podermos finalizar nem sempre foi o melhor, mas, fica o resultado», resumiu.

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