Se você é aquele tipo de pessoa que não abre mão de comer um pão no café da manhã ou lanche da tarde, mas evita o alimento por medo de seu impacto glicêmico e potencial de aumentar o açúcar no sangue, um truque pode ajudar bastante na questão.
De acordo com Juliana Andrade, nutricionista do Metrópoles, o segredo está na forma como o quitute é armazenado e aquecido. “Pesquisas mostram que congelar e depois reaquecer o alimento antes do consumo altera a estrutura do amido, formando o chamado ‘amido resistente’”, explica a profissional, formada pela Universidade de Brasília.
LEIA TAMBÉM: “Depois dos 60 por aí”: casal de Maringá transforma a aposentadoria em aventuras de motorhome
Foto: Freepik | Reprodução
Juliana revela que o tipo de amido presente no pão, uma vez congelado, não é digerido rapidamente pelo intestino delgado, o que significa que ele provoca um aumento mais lento da glicose no sangue, ajudando a evitar picos de açúcar e oscilações de energia.
“Além disso, o amido resistente funciona como um prebiótico, ou seja, alimento para as bactérias benéficas do intestino, contribuindo para uma flora intestinal mais saudável e uma digestão mais equilibrada”, diz. Ou seja: você não perde em nada o sabor, mas ganha, e muito, na saúde – e ainda evita desperdício.
É simples: compre o pão, fatie, congele e, ao consumir, aqueça no forno ou na torradeira. Esse processo pode ser incorporado facilmente na rotina e ainda ajuda a evitar desperdício.
Leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online.