Os Estados Unidos da América preparam-se para lançar uma nova vaga de operações contra a Venezuela nos próximos dias. A informação é avançada pela Reuters, que cita quatro responsáveis norte-americanos.

No final de agosto, o Governo dos EUA sob Donald Trump deslocou uma força-tarefa naval significativa para o sul das Caraíbas, ou seja, para as proximidades da Venezuela, com o objetivo declarado de combater o narcotráfico na região. Foram enviados vários navios de guerra, um submarino nuclear e milhares de militares para patrulhar as águas próximas à costa venezuelana. Há também caças F-35 a patrulhar o espaço aéreo caribenho e helicópteros de ataque deslocados perto da costa venezuelana. O maior porta-aviões da Marinha dos EUA, o Gerald R. Ford, chegou às Caraíbas a 16 de novembro, com o seu grupo de ataque, juntando-se a pelo menos outros sete navios de guerra, ao submarino nuclear e aviões F-35.

Essa presença militar serviu de base para o início de uma campanha ofensiva contra embarcações suspeitas de transportar drogas. Trump também autorizou operações secretas da CIA na Venezuela. A Administração Federal de Aviação dos EUA alertou, na sexta-feira, as principais companhias aéreas para uma “situação potencialmente perigosa” ao sobrevoar a Venezuela, tendo a TAP sido uma das empresas a suspender os voos.

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