O representante da diplomacia está em Luanda, Angola, para participar na 7ª Cimeira entre a União Europeia e a União Africana.
Sobre a situação na Venezuela, Paulo Rangel transmitiu tranquilidade e afirmou aos jornalistas que não há, para já, pedidos de regresso a Portugal.
“Não há nenhuma notícia que possa, em qualquer caso, ser perturbadora para a comunidade portuguesa, portanto, a situação está perfeitamente calma e normalizada”, assegurou Paulo Rangel. Acrescentou que “as informações em relação à comunidade portuguesa são perfeitamente, neste momento, tranquilizadoras”.
No entanto, assegura que o Governo está a dar “uma atenção muito particular” à comunidade desde que começou o “proceso mais conturbado de tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela”.
A TAP e outras companhias aéreas já cancelaram os devido à instabilidade na região. Na última semana, os Estado Unidos pediram cautela ao sobrevoar o território venezuelano devido a uma situação potencialmente perigosa.
“Com esta suspensão de voos, que (…) ainda não é sequer generalizada, possa vir a acontecer que pessoas que estavam a pensar voltar (…) possam vir a ter alguma dificuldade suplementar, e ter de o fazer por outras vias, mas até este momento não há nada digno de registo ou que esteja relacionado com esta situação”, referiu Paulo Rangel.
Desde agosto que Washington mantém uma importante presença militar na
zona, oficialmente com o intuito de combater o tráfico de droga com destino aos Estados Unidos. Até ao momento houve registo de mais de 70 mortos.
Em reação a estas movimentações, o regime de Nicolás Maduro diz que se trata de uma “ameaça de invasão” e um tentativa de promover uma “mudança de regime” na Venezuela.
c/ Lusa