Segundo a “Associated Press”, o irmão da mulher levou-a da província de Phitsanulok até Nonthaburi, num trajeto de cerca de 500 quilómetros, acreditando que esta tinha falecido. O homem terá contado que a irmã estava acamada há dois anos e que, dois dias antes, teria ficado inconsciente e parado de respirar. Respeitando o desejo da mulher de doar órgãos, o irmão dirigiu-se primeiro a um hospital em Banguecoque, mas a doação foi recusada por falta de uma certidão oficial de óbito.

O mesmo motivo levou o templo a recusar o pedido de cremação no domingo anterior. Enquanto Pairat Soodthood, gestor de assuntos financeiros do templo, explicava ao irmão como obter a certidão necessária, funcionários ouviram batidas vindas do caixão. Ao abrirem-no, a equipa constatou que a mulher ainda respirava e acionaram os serviços de emergência.

“Fiquei um pouco surpreendido e pedi que abrissem o caixão. Todos ficaram assustados”, relatou Pairat. “Vi-a abrir ligeiramente os olhos. Parecia estar a bater no caixão há algum tempo.”

Após o incidente, a mulher foi encaminhada para um hospital próximo, e, segundo Pairat, o abade do templo comprometeu-se a assumir as despesas médicas.