Em comunicado publicado na Diocese de Setúbal, o bispo sublinha que um ato desta gravidade, perpretada na noite de segunda-feira, “atinge a dignidade intrínseca da pessoa humana, fere a memória dos que já partiram e causa sofrimento acrescido às suas famílias”.

D. Américo Aguiar diz ter visitado o local e ter rezado, explicando que “se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor e, por isso, qualquer atentado contra os mortos é também uma ferida aberta no coração dos vivos”.

O principal responsável católica em Setúbal fez questão de expressar a sua solidariedade “institucional e pessoal às autoridades autárquicas, que têm a responsabilidade pela preservação e segurança daquele espaço sagrado; às paróquias do território, que, com os seus sacerdotes e agentes pastorais, acompanham diariamente o Povo de Deus assim como a todos os que, hoje, se sentem atingidos por tamanha violência moral”.

D. Américo Aguiar convidou a Diocese unir-se “neste momento difícil”, numa “intensa oração com as famílias e pelas famílias e numa oração, pelos seus entes queridos ultrajados por este gesto sacrilégio”, pedindo também uma oração pelos autores do crime, “para que reconheçam a gravidade do mal e se convertam ao bem”.