Pelo menos seis pessoas morreram esta terça-feira, 25 de novembro, em Kiev num ataque russo com mísseis e drones que destruiu vários prédios em áreas residenciais da capital, de acordo com as autoridades ucranianas. Registaram-se ainda 13 feridos.
Um balanço anterior dos serviços de emergência dava conta de duas mortes num prédio de nove andares na área de Dnipro, em Kiev.
De acordo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a ofensiva de Moscovo causou “extensos danos em edifícios residenciais e infraestruturas civis em toda a cidade.”
“No total, os russos lançaram 22 mísseis de vários tipos, incluindo mísseis aerobalísticos, e mais de 460 drones, a maioria dos quais “shaheds” russo-iranianos”, afirmou.
Na mensagem que divulgou nas redes sociais, Zelensky referiu que “quatro drones atravessaram o espaço aéreo” da Moldávia e Roménia, indicando que foram “confirmados os horários exatos de sobrevoo”.
“É precisamente por isso que todos os parceiros devem lembrar-se de que as vidas precisam de ser salvas todos os dias. As armas e os sistemas de defesa aérea são importantes, assim como a pressão das sanções sobre o agressor”, enfatizou o chefe de Estado ucraniano.
Para Zelensky, “não pode haver interrupções na assistência”. “O que mais importa agora é que todos os parceiros avancem juntos para a diplomacia, através de esforços conjuntos. A pressão sobre a Rússia deverá produzir resultados”, defendeu.
O presidente ucraniano disse ainda que “há destruição na região de Odessa”, tendo sido atingidos “os portos, os mantimentos alimentares e as infraestruturas”. “Sem qualquer propósito militar”, afirmou. Adiantou ainda que as regiões de Dnipro, Kharkiv, Chernihiv e Cherkasy foram também visadas nos ataques russos da última noite e que “os principais alvos foram o setor energético e tudo o que mantém a vida normal a funcionar”.