Os norte-americanos Vitriol, banda de death metal de Portland, abandonaram o seu próprio vocalista numa estação de serviço, acusando-o de “acessos de raiva”.
No Instagram, o guitarrista Keith Merrow afirmou que essa decisão foi tomada em conjunto com o baixista Brett Leier e o baterista Andy Vincenzetti. Kyle Rasmussen, o vocalista em questão, segundo o guitarrista – “pôs-se a jeito”.
“Pedimos desculpa aos fãs dos Vitriol, mas tivemos de o abandonar numa estação de serviço no Vermont. Não iremos voltar a lidar com os seus acessos de raiva cobardes”.
“Demos tudo o que tínhamos, e agora deixámo-vos com nada. Este é o dia mais negro da minha carreira”, completou.
Mais tarde, Keith Merrow voltou a publicar no Instagram uma mensagem aos fãs, onde escreveu que Kyle “não presta”. “Não é preciso publicar um vídeo absolutamente psicótico para o explicar”, continuou. “Ele andou a gritar, de forma irracional, com toda a equipa em várias ocasiões. Não vamos tolerá-lo, tal como as outras 19 pessoas que abandonaram esta banda falhada. Aconteceu-nos o mesmo que a outras vítimas do seu comportamento abusivo”.
“O lado positivo disto é que vou continuar com o Brett e o Andy. Vamos continuar a tocar juntos, porque gostamos uns dos outros”, concluiu.
Kyle publicou, entretanto, um vídeo nas redes sociais onde afirmou que os comportamentos descritos pelos seus agora ex-colegas “não correspondem à verdade”.
“Não ameacei ninguém. Não toquei em ninguém”, disse, acusando o guitarrista de ter recorrido a “linguagem colorida” e de ter empurrado a sua namorada durante uma discussão à entrada da fronteira com o Canadá. “Tudo não passou de uma birra drogada”, apontou, criticando o restante grupo por o ter abandonado juntamente com a namorada e o cão.
Os Vitriol, garantiu também, são para continuar. “Vou tentar encontrar as pessoas certas. Não sei o que irá acontecer, vamos fazer uma pausa até descobrir o que fazer”.
A banda deu início à sua nova digressão no início deste mês, e iria acompanhar os Bölzer na sua nova digressão europeia, em fevereiro. Formados em 2013, lançaram dois álbuns de estúdio, o último dos quais em 2024, pela reputada Century Media, editora que lançou os primeiros seis álbuns dos portugueses Moonspell.