Sem Pedro Gonçalves, a recuperar de lesão, Rui Borges apostou em Geovany Quenda como titular no jogo frente ao Club Brugge, da 5.ª jornada da Champions.
Em declarações à Sport TV, o treinador do Sporting defendeu que a mudança não muda muito na forma de jogar da equipa.
«A estratégia é a mesma. Não fugimos à nossa identidade. O Quenda vai dar coisas diferentes do Pote, mas coisas boas certamente, dentro das nossas ideias. Estamos super tranquilos com o que nos vai trazer o Quenda», começou por dizer, antes de apontar aquilo que faz diferença entre jogar um ou o outro.
«O Pote dá-nos coisas de um médio puro, o Quenda dá mais técnica repentina e aceleração, mas pisando as mesmas zonas interiores, ou por fora. Mesmo quando joga o Pote, ele anda muitas vezes fora e o Maxi [Araújo] dentro. As tomadas de decisão deles é que são muito diferentes, mas isso nós não controlamos», acrescentou.
Rui Borges foi questionado sobre a atenção que dará ao ataque à profundidade da equipa belga, que fez estragos recorrendo a essa arma no empate contra o Barcelona (3-3), na última jornada.
«Mais do que preocupar-nos com isso, temos de lembrar que os golos que sofremos na Champions aconteceram em situações em que estávamos a controlar e permitimos depois um contra-ataque. O Brugge teve esse momento contra o Barcelona, com quem fez um grande jogo. Mas eu estou preocupado também com os nossos momentos de pressão na variabilidade ofensiva, porque eles têm jogadores com essa capacidade», analisou.
«É importante termos um bloco médio para estarmos mais preparados para esse momento do jogo e condicionar uma equipa que gosta de jogar em ataque continuado. Têm jogadores capazes de resolver o jogo em qualquer momento», finalizou.
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