A Apple prepara-se para fazer história ainda em 2025. Graças ao sucesso do iPhone 17 e a uma tempestade perfeita no ciclo de renovação de equipamentos, a empresa de Tim Cook está prestes a destronar a Samsung. Com isso, vai poder reclamar o título de maior fabricante de smartphones do planeta.

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Será este o fim do domínio da Samsung?

Os dados mais recentes da Counterpoint Research são claros e traçam um cenário de mudança na hierarquia do mundo mobile. A gigante de Cupertino deverá ultrapassar a rival sul-coreana já no próximo ano, atingindo uma quota de mercado global de 19,4%.

As previsões mostram duas realidades distintas: enquanto a Samsung deverá registar um crescimento modesto de 4,6%, a Apple avança a toda a velocidade com uma projeção de crescimento de 10% para 2025. Os sinais desta subida já são visíveis, com a Apple a registar, só em outubro, um aumento impressionante de 37% nas vendas face ao ano anterior — um valor muito acima dos 8% de crescimento do resto do mercado.

A “tempestade perfeita” da renovação

Mas o que explica este súbito disparo nas vendas? A resposta vai além da simples popularidade do novo iPhone 17. Os analistas identificam um ponto de viragem crucial no comportamento dos consumidores: estamos a assistir ao fim do ciclo dos dispositivos comprados durante o boom da pandemia.

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Quem adquiriu um smartphone entre 2020 e 2021 está agora, finalmente, a sentir a necessidade de atualizar o equipamento. Este “superciclo” de substituição, aliado à forte receção dos novos modelos da Apple, criou o momento ideal para a marca recuperar a liderança.

Mercado de usados e o futuro da Apple

Existe ainda um fator silencioso neste sucesso, o mercado de segunda mão. Nos últimos dois anos, centenas de milhões de utilizadores entraram no ecossistema Apple através de iPhones usados. Agora, fidelizados à marca, muitos destes consumidores estão prontos para comprar o seu primeiro iPhone novo, alimentando ainda mais as vendas.

E a Apple não quer largar o pódio. O relatório indica que a empresa deverá manter a liderança até, pelo menos, 2029. Com a estagnação do crescimento do mercado de smartphones (apenas 3,3%), a Apple destaca-se com trunfos na manga como o muito aguardado iPhone dobrável e o futuro modelo mais acessível, o iPhone 17e. A estratégia para a próxima meia década parece sólida, prometendo receitas recorde já neste Natal.