Kina falou abertamente sobre o preconceito que sentiu dentro da casa do Big Brother Verão, por parte dos seus colegas da experiência. A confissão foi feita no programa Bom Dia Alegria, do V+, emitido nesta quarta-feira, 26 de novembro. 

Um dos temas debatidos foi o idadismo: o preconceito associado à idade. Kina foi uma das convidadas especiais do formato para comentar o assunto e não hesitou em referir que sentiu esse preconceito durante a sua participação no reality show da TVI. 

«Eu nunca me tinha dado conta disto, até entrar numa casa com uma série de pessoas diferentes. E, nessa casa, foi a primeira vez que eu fui vítima do idadismo», começou por dizer.

E prosseguiu: «Nessa casa, pela primeira vez, quiseram fazer-me sentir velha, quiseram fazer-me sentir ridícula, quiseram fazer-me sentir inútil. E eu mostrei nessa casa que não! Não é porque eles querem, é porque eu não quero, porque eu não sou isso». 

Na mesma conversa, a antiga estilista confidenciou que tem muito cuidado com o seu corpo e com a sua mente, uma vez que quer envelhecer da melhor forma possível. 

«Envelhecer com dignidade, porque nós temos a nossa própria dignidade, depois a vida dá-nos e tira-nos a dignidade que ela nos dá. O que é que pode acontecer? É eu envelhecer e ficar numa cama, acamada, e os meus filhos terem que me dar uma fralda, eu não gostaria disso. Eu vou fazer de tudo para que isso não me aconteça. Não estou livre de que aconteça, mas eu vou lutar para que isso não passe», disse.

A ex-concorrente do Big Brother Verão aproveitou ainda para explicar os hábitos que mantém para se sentir ativa diariamente: «O que é que eu faço? Eu caminho muito, o esqueleto não põe o corpo em pé. O que põe o corpo em pé são os músculos. Portanto, para ativar o cérebro e irrigar, têm que se caminhar muito. Eu sou adepta da ginástica desde miúda, desde os meus 21 anos, e até hoje sempre a fiz. Seja em casa, seja na academia, seja na rua, eu faço. Eu considero-me uma pessoa muito ativa e, na casa onde eu estive, todos eram jovens, mas a que estava sempre em movimento era eu».