Não existe vinho verde. O erro é antigo, mas continua a repetir-se. É altura de esclarecer: há vinhos tintos, brancos, rosés, enfim, um sem número de categorias. Depois, há a região de onde provêm. No caso dos verdes, bem, são quaisquer vinhos produzidos na região dos Vinhos Verdes. Esclarecido o ponto, há uma nova referência nascida nesta zona que foi considerada “o melhor vinho branco português” em competição no International Wine Challenge.

Chama-se Bico Amarelo 2024 e junta três castas típicas da região: loureiro, alvarinho e avesso. É uma opção fresca e leve, pensada para o verão. O vinho de Ponte de Lima apresenta uma acidez vincada, combinada com notas cítricas e aromas tropicais. Características que fazem dele um vinho para dias quentes.

O nome inspira-se na ave mais comum da região. O bico amarelo é a característica mais marcante do melro-preto, que também se distingue pelas auréolas amarelas em torno dos olhos. A referência à biodiversidade da paisagem ajudou o Esporão a escolher o nome para um vinho que quer “representar a diversidade da região e das suas principais castas”.

Este branco já conquistou vários prémios internacionais. Em 2019, foi incluído na lista de melhores compras da revista “Wine & Spirits”, com uma pontuação de 91. Os especialistas recomendam que se beba entre os 8 e os 10 graus.

Apesar de ter nascido no Alentejo, onde se encontra a herdade com o mesmo nome, o Esporão alargou a sua produção ao norte do País. Além de vinhos do Douro e da região dos Vinhos Verdes, investiu na Quinta do Ameal, uma propriedade com mais de 300 anos de história. Hoje é também um espaço de enoturismo, com provas, visitas guiadas e alojamento, num total de 30 hectares.

A colheita de 2024 tem um teor alcoólico de 11 por cento e já está à venda nos supermercados habituais com um preço de 5,49€. No entanto, consegue encontrá-lo atualmente no Continente com 25 por cento de desconto, ou seja, por 3,99€.