Nicolás Maduro cumpriu a ameaça e revogou as autorizações de operação de várias companhias aéreas, nomeadamente a TAP, Avianca, Latam, Turkish Airlines, Colombia e Gol, avança a “Euro News.

O Governo venezuelano acusou as várias companhias de se “unirem aos atos de terrorismo” promovidos pelos Estados Unidos.

O ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, comentou a situação: “O governo nacional, numa decisão soberana, disse às companhias que se não retomassem os voos em 48 horas, não os retomam mais”.

Estas companhias tinham cancelado voos de e para Caracas depois de a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) ter recomendado, na passada sexta-feira, que as companhias aéreas comerciais “exercessem extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul das Caraíbas devido ao que considera “uma situação potencialmente perigosa na região”.

TAP justifica cancelamento de voos

A TAP disse esta, quinta-feira, que a falta de condições de segurança, impostas pelos seus padrões internos e pelo regulador, não permite voar para a Venezuela de momento.

“A TAP voa há quase 50 anos para a Venezuela e quer continuar a servir a comunidade e a diáspora nacional naquela região. Todavia, não o pode fazer de momento por falta de condições de segurança, impostas tanto pelos seus standards internos, como pela ANAC [Autoridade Nacional da Aviação Civil]“, afirmou a companhia aérea.