O sindicato que representa os trabalhadores explica que em causa estão acusações por alegada falta de neutralidade política e que o comportamento do Chega provoca enorme desconforto e ansiedade aos funcionários.

JOSE SENA GOULAO | Lusa
Os funcionários da Assembleia da República que acompanham as sessões parlamentares apresentaram queixa do Chega por “descontrolo de atitudes” e pedem medidas de proteção urgentes.
Numa carta enviada ao Conselho de Administração do Parlamento, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas denuncia comportamentos que “afetam profundamente a dignidade, autoestima, saúde mental e integridade física dos trabalhadores”, revela o jornal Expresso, que teve acesso à queixa formal.
O sindicato que representa os trabalhadores explica que em causa estão acusações por alegada falta de neutralidade política e que o comportamento do Chega provoca enorme desconforto e ansiedade aos funcionários.
O sindicato diz ainda que não admite a violação do direito à honra ou a ofensa ao bom nome.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou que nunca recebeu diretamente qualquer queixa de funcionários da Assembleia sobre intimidação por parte do Chega.
Em resposta à SIC, Aguiar-Branco confirmou que a secretária-geral lhe informou sobre a queixa, mas explicou que não foi pedida nenhuma diligência.
A responsabilidade pelo caso cabe à secretária-geral, que está a acompanhar o processo.