O cemitério de Alhos Vedros, na Moita, distrito de Setúbal, tem 145 anos, foi desativado há cerca de 50 mas continua aberto para as visitas dos familiares de quem lá está enterrado e para os raros funerais dos habitantes que ali mantêm jazigos. Por segurança, e devido a assaltos anteriores e alguns rituais satânicos, o portão de ferro forjado ganhou em 2023 tranca e horário marcado, das 8h às 17h, mas de pouco serve quando o muro é fácil de transpor. Terá sido por aí que entrou, já de noite, de sexta para sábado ou de sábado para domingo, quem vandalizou o espaço, arrombou quatro jazigos e de cada um retirou os caixões de madeira, e dos caixões arrancou pelo menos uma dezena de corpos que espalhou à toa pelo chão.
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