Ricardo Tavares, delegado regional do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na Madeira, traçou um cenário animador, mas não totalmente isento de risco, para o jogo entre Benfica e Nacional, que entram em campo este sábado, às 18 horas, no Estádio da Madeira, em partida da 12.ª jornada da Liga.

A Choupana localiza-se a 632 metros de altitude e o perigo do nevoeiro é recorrente, sendo responsável por constantes paragens ou adiamentos dos encontros. Aconteceu, por exemplo, na visita dos encarnados na temporada passada.

«Para a hora do início do encontro temos previsão de baixa redução de visibilidade. Mas ao longo do jogo há também a probabilidade de alguma redução de visibilidade. Não é impossível que haja uma redução de visibilidade, ela pode ocorrer», começou por explicar Ricardo Tavares.

«Neste caso, temos um ponto específico, que tem a ver com a serra e com a altitude da Choupana, mas também temos de levar em conta a altura do dia, pois trata-se exatamente da altura do pôr do sol, que acarreta sempre uma situação de mudança. Começa a arrefecer e há uma série de fenómenos que influenciam depois a situação», acrescentou. 

Para este sábado, na Ilha da Madeira, «há possibilidade de precipitação fraca praticamente para todo o dia, mas a partir do final da tarde a probabilidade diminui». «Nuvens e temperaturas a baixar ao final da tarde» contribuem normalmente para o aparecimento do nevoeiro, mas também esta altura potencia risco de redução de visibilidade.

«Em quase todo o ano há essa possibilidade [de redução da visibilidade por causa do nevoeiro], mas no período de verão há menos. Naquela região em particular há muitas vezes a base da nuvem a baixar um pouco em função da altitude e a possibilidade de formação de nevoeiro e redução de visibilidade», explicou ainda Ricardo Tavares, que sublinha que ao início da tarde a previsão seria ainda mais favorável à realização do jogo.