O Flamengo voltou ao topo da América do Sul e conquistou, no Monumental de Lima, a sua quarta Libertadores, diante do Palmeiras de Abel Ferreira (1-0), tornando-se no clube brasileiro com mais títulos na competição. Entre os protagonistas deste triunfo histórico do mengão, encontramos vários jogadores que têm um passado com ligação direta ao futebol português.
O herói da final, Danilo, autor do golo decisivo aos 67 minutos, é bem conhecido dos adeptos portistas. O defesa brilhou no FC Porto, entre 2012 e 2016, onde se deu a conhecer à Europa do futebol, antes de passagens por Real Madrid, Manchester City e Juventus. Também Alex Sandro, outro ex-FC Porto, destacou-se nos dragões, entre 2012 e 2015, tendo conquistado quatro títulos na Invicta.

Danilo no FC Porto (Imago)
Samuel Lino, cujo talento explodiu ao serviço do Gil Vicente, é outro dos que passou por cá. Em três épocas de grande nível em Barcelos, o extremo atraiu a atenção do Atlético Madrid, para onde rumou em 2022, após 101 jogos e 27 golos pelos gilistas.
Juninho Vieira também carrega um percurso bem marcado em Portugal, com passagens por Portimonense e Estoril, foi no Chaves que brilhou, de 2021 a 2023, antes de ingressar no Qarabag do Azerbeijão. Ainda do lado ofensivo, Everton Cebolinha soma igualmente uma ligação ao futebol português, depois de duas épocas ao serviço do Benfica – 2020 a 2022 – em que ficou aquém das altas expectativas que trazia do Brasil.

Everton Cebolinha (IMAGO)
Embora ausente da final devido a castigo, Gonzalo Plata também está ligado a Portugal, depois da sua passagem pelo Sporting. O equatoriano chegou a Alvalade com o título de promessa, mas nunca se conseguiu impôr – 38 jogos e quatro golos -, tendo, no entanto, conquistado um campeonato e uma Taça da Liga, em 2020/21.
Por fim, o único português da comitiva rubro-negra. José Boto é o diretor de futebol do Flamengo desde dezembro de 2024, depois de ter exercido as funções de scout e coordenador de scouting do Benfica, para além de ter sido treinador de Loures, Sacavenense, Alverca e Vialonga.

José Boto – Foto: D. R.