Na segunda-feira, a administração militar de Stepnohirsk, na região de Zaporizhzhia, confirmou a morte de três pessoas na sequência de um ataque russo. Entretanto, outro ataque com drones russos no distrito de Chuhuiv, na região de Kharkiv, vitimou mais três ucranianos.

Também um ataque russo contra uma infraestrutura ferroviária, incluindo a estação de Lozova, acabou por matar um mecânico e deixar feridos outros quatro funcionários, informou a empresa ferroviária nacional Ukrzaliznytsia.

A Força Aérea Ucraniana anunciou ter abatido 29 drones Geran-2, inspirados no Shahed iraniano, no norte e leste do país durante a noite de segunda para terça-feira.

O presidente ucraniano reagiu nas redes sociais declarando que “um total de dez outras pessoas ficaram feridas” nas zonas residenciais em Lozova, incluindo “duas crianças”.

Os militares russos dispararam 6.297 drones de longo alcance contra a Ucrânia em julho, um número recorde desde o início da invasão em fevereiro de 2022, de acordo com dados divulgados pela agência France Presse.

Volodymyr Zelensky repetiu, por isso, os apelos aos parceiros internacionais para que “intensifiquem a pressão” sobre os lucros do petróleo russo.

“O mundo agora vê que as sanções contra a Rússia, e as sanções secundárias contra todos aqueles que a ajudam a lucrar com o petróleo, podem funcionar se forem fortes o suficiente”, afirmou, acrescentando que “aguarda medidas significativas e decisivas”.

O presidente dos Estados Unidos ameaçou na segunda-feira aumentar “significativamente” as tarifas de 25 por cento à Índia, parceira de Moscovo, se o país continuar a comprar petróleo russo em “grandes quantidades”.

Também esta terça-feira, o exército russo anunciou a conquista de uma nova vila na região ucraniana de Dnipropetrovsk (centro-leste da Ucrânia). Numa nota do Ministério russo da Defesa, é indicado que as unidades do grupo “Leste” “libertaram” a vila de Sichneve (Yanvarskoye em russo), localizada perto da fronteira com a vizinha região ucraniana de Donetsk.