O sistema usa duas partes que trabalham juntas. Uma microcâmera presa a um par de óculos especiais captura as imagens em tempo real. O chip fotovoltaico, implantado sob a retina, recebe essas informações por luz infravermelha e as transforma em impulsos elétricos.
Cada microeletrodo estimula uma região minúscula do tecido, recriando o desenho que o cérebro reconhece como imagem. Por ser fotovoltaico, o dispositivo dispensa fios e baterias. O procedimento é menos invasivo do que outras próteses oculares já testadas.
Nos testes clínicos, os primeiros resultados apareceram semanas após o implante. Com treinamento, os pacientes passaram a distinguir formas e letras.