Por norma, os futebolistas profissionais andam de mãos dadas com hábitos de vida saudáveis, mas, como não há regra que não tenha exceção, de vez em quando lá aparecem casos como os de Wojciech Szczesny.
O guarda-redes do Barcelona é fumador há vários anos e, numa entrevista à edição polaca da revista GQ, revelou que firmou um pacto com o treinador, Hansi Flick, para evitar a privação do tabaco. «Eu e o treinador estávamos sentados na sauna e eu perguntei-lhe o que achava. Ele disse-me que o importante é o que faço em campo. ‘Enquanto fores super profissional, podes fumar até durante o desfile do título’, foi o que me disse», revelou o jogador, de 35 anos.
Porém, nem todos os técnicos são tolerantes como o homem do leme do Barça e, na mesma entrevista, Szczesny recordou um episódio com Arsène Wenger no Arsenal, onde o guardião concluiu a formação e atuou durante várias épocas, antes de rumar à Juventus. Após uma derrota (2-0) com o Southampton, em janeiro de 2015, o internacional polaco puxou de um cigarro… que saiu caro.
«No Arsenal, era proibido fumar no balneário. O treinador sabia que eu fumava. Fumava sempre depois dos jogos. Ou melhor, eu acho que ele sabia, mas fingiu que não se passava nada. Naquele dia estive muito mal e, quando acendi o cigarro, Arsène Wenger viu-me. E expulsou-me. Hoje, seria algo que não aconteceria, porque teria criado uma relação com o treinador que me permitiria dizer-lhe: ‘Lamento, mas sinto a necessidade de fumar no balneário. Tenho pena, sei que não gosta disso, mas fumarei fora do relvado para não dar um mau exemplo’», prosseguiu Szczesny.
Depois desse episódio, o guarda-redes realizou apenas mais cinco encontros com a camisola dos gunners, acabando por rumar a Itália no final da temporada.
Siga o perfil de A BOLA no Google