Um sinal incomum detectado no centro da Via Láctea pode ser a primeira evidência direta da matéria escura, segundo estudo da Universidade de Tóquio.
NASA, ESA, Z. Levay and R. van der Marel (STScI), T. Hallas, and A. Mellinger
A matéria escura é invisível porque não interage com luz, sendo detectada apenas por seus efeitos gravitacionais.
Tomonori Totani, Universidade de Tóquio)
Estima-se que ela represente 85% da matéria do Universo, superando a matéria comum na proporção de cinco para um.
Divulgação / ESA / Euclid / Consórcio Euclid / Nasa
Raios gama de alta energia, com 20 gigaelétron-volts, formam um halo no centro galáctico, onde a matéria escura seria mais abundante.
Divulgação/ESA/Webb/NASA & CSA/G. Gozaliasl/A. Koekemoer/M. Franco/COSMOS-Web
O padrão observado coincide com o formato previsto para halos de matéria escura no centro da Via Láctea.
Divulgação/Simulação Aquarius, Virgo Consortium/Dr. Mark Lovell via Royal Astronomical Society
A emissão também corresponde às teorias sobre destruição de partículas WIMPs, fortes candidatas a compor a matéria escura.
AFP PHOTO / NSF-DOE Vera C. Rubin Observatory
Segundo o estudo, outros fenômenos conhecidos não explicam o excesso de raios gama observado.
Tomonori Totani, Universidade de Tóquio)
Se confirmado, o achado indicaria a existência de uma nova partícula fora do modelo padrão da física.
ESA/Euclid/Euclid Consortium/NASA, image processing by J.-C. Cuillandre (CEA Paris-Saclay), G. Anselmi
Os resultados ainda precisam de análises adicionais e mais dados, e o estudo foi aceito no Journal of Cosmology and Astroparticle Physics.
ESA/Hubble & NASA, RELICS
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Tomonori Totani, Universidade de Tóquio)