Nos testes, o AP503 também aumentou o efeito do exercício. Camundongos tratados com a molécula e colocados para correr apresentaram ossos ainda mais fortes do que os que receberam apenas atividade física.

Resultados em modelo de osteoporose pós-menopausa

Outro ponto ressaltado pelos cientistas foi o teste em fêmeas submetidas à retirada dos ovários, procedimento que reproduz a osteoporose pós-menopausa. “No tecido ósseo, o GPR133 é ativado pela interação entre células vizinhas e por estímulos mecânicos. Essa ativação dispara um sinal que estimula as células responsáveis pela formação dos ossos, os osteoblastos, e inibe as células que reabsorvem o tecido ósseo, os osteoclastos”.

O resultado são ossos mais fortes e mais resistentes. A nova substância ativa AP503 consegue imitar essa ativação natural. No futuro, ela poderá ser usada tanto para reforçar ossos saudáveis quanto para reconstruir ossos enfraquecidos, como em casos de osteoporose em mulheres na menopausa Universidade de Leipzig, em nota

Esse achado indica que o receptor pode ser útil tanto na prevenção quanto na reconstrução de ossos já enfraquecidos.

A autora principal do estudo, Juliane Lehmann, afirmou em nota oficial que o mecanismo abre caminho para novas aplicações médicas. “O fortalecimento paralelo de ossos e músculos mostra o grande potencial desse receptor para aplicações médicas em uma população que está envelhecendo”, disse ela.