O Ministério das Infraestruturas e Habitação adiantou, num comunicado, que o plano “foi entregue no prazo” pela ANA Aeroportos, na sexta-feira, e que “inclui todos os investimentos necessários para expandir a capacidade declarada do Aeroporto Humberto Delgado até ao limite máximo de 45 movimentos por hora”. Agora o referido relatório será analisado pelo Governo, que, tendo em conta a “complexidade e especificidade técnica da matéria”, pediu às entidades competentes do setor a apreciação do plano.
“A entrega deste documento insere-se no âmbito dos trabalhos do Grupo de Acompanhamento da Expansão do AHD”, adianta a mesma nota.
Uma vez validado pelas entidades competentes e aprovado pelo Governo, segue-se a elaboração, por parte da ANA, do Estudo de Impacte Ambiental, que será depois submetido à Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
“O Plano de Expansão do AHD resulta da decisão do XXIV Governo Constitucional de adotar um conjunto de medidas destinadas a reforçar a capacidade do Aeroporto Humberto Delgado”, refere o Ministério.
O plano resulta da decisão do Governo de reforçar a capacidade da Portela, até à entrada em operação do Aeroporto Luís de Camões, no Campo de Tiro de Alcochete, “a qual se prevê que aconteça em cerca de dez anos”.
“Até lá, há que garantir que as limitações que temos no Humberto Delgado são minimizadas e que asseguramos a todos os utilizadores e profissionais desta infraestrutura as melhores condições de conforto e segurança”, salienta o comunicado do ministério liderado por Miguel Pinto Luz.
Com mais de 500 hectares, o Aeroporto Humberto Delgado serve Lisboa desde 1942 e a ideia é desmantelá-lo uma vez concluída a nova infraestrutura na margem sul do rio Tejo.
c/Lusa