A saúde de um Presidente da República é um tema sério que pode ter consequências políticas. Já teve. Não foi o caso da hérnia enclausurada de Marcelo Rebelo de Sousa, operada de súbito esta semana, mas aconteceu uma vez, em democracia, Portugal ter um chefe de Estado interino por doença do inquilino de Belém: na campanha para as presidenciais de 1996 foi deliberadamente ocultado um problema cardíaco de Jorge Sampaio, que poucos meses depois o obrigou a suspender funções para ser submetido a uma cirurgia ao coração. António de Almeida Santos, então presidente da Assembleia da República, substituiu-o. Neste contexto, o Expresso questionou os oito candidatos presidenciais e seis responderam — nenhum declarou sofrer problemas de saúde graves. As opiniões sobre a publicidade da saúde do Presidente oscilaram entre a proteção da privacidade e a criação de um mecanismo de transparência para dar confiança ao país.
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