O maior jackpot de sempre do Euromilhões entregue em Portugal continua a alimentar a curiosidade nacional. O concurso de 25 de junho de 2024 atribuiu cerca de 213,9 milhões de euros a um único apostador, que registou uma aposta simples de 2,5 euros em Ramalde, no Porto. Foi o maior prémio alguma vez arrecadado no país, valor que ultrapassou todos os recordes anteriores.

Este montante corresponde ao valor bruto oficialmente divulgado, mas, devido ao enquadramento fiscal português, o totalista acabou por receber menos do que o anunciado. De acordo com o ‘Postal.pt’, a legislação determina que os prémios superiores a 5.000 euros fiquem sujeitos a imposto de selo à taxa de 20%, aplicada apenas à parcela acima desse limite.

Quanto recebeu o vencedor e quanto pagou ao Estado

Aplicada a taxa de imposto ao valor do jackpot, o vencedor recebeu cerca de 171 milhões de euros. A diferença traduz-se em cerca de 42,8 milhões de euros pagos ao Estado, num resultado que, mesmo após tributação, mantém este apostador como o mais abastado vencedor de sempre do Euromilhões em território nacional.

Antes deste recorde absoluto, o maior prémio português tinha sido atribuído em 2014, quando um totalista de Castelo Branco ganhou 190 milhões de euros, então o limite máximo do jogo. Outro marco relevante ocorreu em 2015, com o chamado “jackpot de Eiras”, que atribuiu 163,5 milhões de euros a um apostador de Coimbra.

Portugal entre os países mais premiados

Nas últimas duas décadas, Portugal tem surgido de forma consistente entre os países com mais primeiros prémios atribuídos. Apesar deste histórico favorável, nenhum jogador português atingiu ainda o atual teto máximo do Euromilhões, fixado em 250 milhões de euros para concursos excecionalmente acumulados.

Recorde mantém-se desde 2024

O recorde nacional permanece associado ao boletim validado no Porto, cujo valor bruto superou largamente todas as fasquias anteriores. A tendência europeia aponta para jackpots cada vez mais elevados, impulsionados por atualizações nas regras do jogo, mas nenhum destes aumentos alterou o facto de o maior prémio atribuído em Portugal continuar a ser o de junho de 2024.