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As urgências hospitalares voltam a enfrentar fortes constrangimentos este sábado, com tempos de espera muito acima do recomendado para doentes urgentes. No Hospital Amadora-Sintra, um utente com pulseira amarela chegou a aguardar mais de 12 horas pela primeira observação. No Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, houve registo de esperas a rondar as 11 horas.

De acordo com o portal do Serviço Nacional de Saúde, Lisboa e Vale do Tejo era, durante a manhã, a região com maior pressão nas urgências, somando o maior número de doentes e os tempos médios de espera mais elevados para casos urgentes.

O Hospital Beatriz Ângelo foi um dos que registou maiores tempos médios de espera, mas é o Amadora-Sintra que lidera os atrasos: o SNS indicava 12 horas e 30 minutos de espera para utentes com pulseira amarela — quando o tempo recomendado é de cerca de uma hora. Nos últimos dias, os tempos médios para estes casos chegaram mesmo a ultrapassar as 18 horas.

A administração do Amadora-Sintra justificou os atrasos com uma “maior afluência de doentes em fases agudas”, referindo que, na última semana, a urgência recebeu uma média de 350 doentes por dia com problemas respiratórios graves.

A pressão nas urgências agrava-se ainda pelo encerramento temporário de algumas especialidades. Este sábado, obstetrícia e ginecologia são as mais afetadas: os serviços estão fechados nos hospitais de Portimão e do Barreiro, enquanto no Hospital de Braga apenas são atendidas grávidas referenciadas pelo INEM.

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