O juiz presidente do coletivo considerou que o casal de toxicodependentes mostrou “total desrespeito” pela vida humana e “pelos próprios corpos” de duas das vítimas, que tentaram queimar, ateando um incêndio na habitação da família Pires. O objetivo era “destruir provas”, “encobrir” e eliminar testemunhas do primeiro homicídio, o de Olga Pires. Os crimes, que o tribunal considerou de dimensão “gravíssima”, ocorreram em dois momentos.