O tema do Metrobus foi introduzido na reunião pública desta quarta-feira da Câmara do Porto pelo vereador do Chega, Miguel Corte-Real, que apresentou uma moção a solicitar que fosse convocada para janeiro uma reunião extraordinária para se discutir as obras do metro em curso da cidade, além da linha da Boavista, cujas obras estão concluídas há um ano sem data ainda prevista para o início da operação.
A moção do Chega acabou transformada num requerimento e Pedro Duarte comprometeu-se a colocar o tema na agenda de uma das reuniões do Executivo de janeiro, convidando a participar a administração da Metro do Porto. Isto embora tenha anunciado estar por dias a apresentação de uma solução para o Metrobus.
“Estamos com reuniões de aperfeiçoamento técnico. Ainda este ano, estaremos em condições de apresentar soluções muito concretas, nomeadamente para o Metrobus”, revelou o presidente da Câmara do Porto.
Segundo Pedro Duarte, essas reuniões técnicas já estão num ponto tão avançado que acredita ser possível, até ao final do ano, também avançar com uma data prevista para o início da operação da primeira fase do Metrobus da Boavista. “Ainda este ano, vamos ter uma data para o início da fase um, estamos numa fase bastante avançada de índole técnica. Temos trabalhado de forma muito intensa com a Metro para conseguirmos ultrapassar todos os problemas, nomeadamente os do impacto das obras. É um problema duplo, este atraso”, referiu.
O anúncio de uma data prevista para o início da operação da primeira fase do Metrobus da Boavista foi solicitado, durante a reunião, pelo vereador do PS, Manuel Pizarro. Já o vereador do Chega, Miguel Corte-Real deixou claro que na reunião do Executivo com a Metro do Porto pretende saber pontos “o ponto de execução das obras, incluindo prazos, custos, impactos urbanísticos, esclarecimentos das tomadas de posições pela Câmara, clarificando o grau do Município na defesa dos interesses da cidade”.