No âmbito da operação “Gambérria”, foram já detidas 16 pessoas e constituídas arguidas outras 27, entre as quais sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Suspeita faz parte de um grupo de 16 pessoas detidas num esquema de venda fraudulenta de inscrições de imigrantes

A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, conduziu ao Tribunal Central de Instrução Criminal uma mulher que integrava um grupo organizado dedicado ao auxílio à imigração ilegal.

A suspeita estava sujeita à medida de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, mas foi-lhe agora aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

“Esta mulher, apesar da medida de coação que lhe foi aplicada após ter sido detida no passado mês de maio, continuou a intermediar a venda fraudulenta de inscrições de imigrantes no Sistema Nacional de Saúde, contando com a colaboração de duas funcionárias de uma Unidade de Saúde Familiar detidas em novembro deste ano”, lê-se no comunicado.

As duas funcionárias administrativas encontram-se suspensas de funções, sendo-lhes imputada a atribuição indevida de mais de 10 mil números de utente do Sistema Nacional de Saúde.

No âmbito da operação “Gambérria”, já foram detidas 16 pessoas e constituídas arguidas outras 27, incluindo sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas. A investigação prossegue, visando desmantelar a rede de fraude e tráfico de benefícios sociais.