Circulação rodoviária no centro de Lisboa estará condicionada a partir das 14h00. PSP alerta para constrangimentos na Área Metropolitana de Lisboa e interdições em várias ruas do centro, incluindo Rossio, Chiado e Largo Luís de Camões.

A circulação rodoviária no centro de Lisboa vai sofrer condicionamentos a partir das 14:00 de quinta-feira devido à manifestação convocada por organizações sindicais em dia de greve geral, indicou esta quarta-feira a PSP, apelando aos condutores para evitar esta zona.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa referiu que “serão de esperar diversos constrangimentos ao nível da circulação de pessoas e de veículos e de transportes em toda a Área Metropolitana de Lisboa”, pelo que “vai estar presente nos principais eixos rodoviários” de acesso à capital.
A deslocação dos manifestantes obrigará a interditar algumas ruas do centro da cidade, estando previstos condicionamentos, durante a tarde, no Rossio (Praça D. Pedro IV), na Praça Luís de Camões, no Largo do Chiado e nas ruas do Carmo, Garrett, Serpa Pinto, Nova da Trindade, do Loreto, Poiais de São Bento e Correia Garção.
Estão também abrangidas a Travessa da Trindade e as calçadas do Combro e da Estrela.
A manifestação vai decorrer a partir das 14:30.
Metro de Lisboa vai parar
“No período vespertino do dia 11 de dezembro de 2025, estaremos ainda empenhados em garantir o direito constitucional de reunião e manifestação e garantir a segurança de pessoas e bens, em diversos pontos da Área Metropolitana de Lisboa”, referiu a PSP, pedindo aos cidadãos para efetuarem estas deslocações de forma atempada.
O comando recordou que, se for necessária a sua intervenção, pode ser chamado através do número 217654242 ou através do número de emergência (112).
Greve contra reforma da lei laboral
A greve geral de quinta-feira contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da ‘troika’.
As alterações previstas na proposta do Governo de reforma da legislação laboral visam várias áreas como a parentalidade, despedimentos, alargamento dos prazos dos contratos e setores que passam a estar abrangidos por serviços mínimos em caso de greve.
A paralisação deverá afetar vários setores, da saúde aos transportes, educação, comunicação social, recolha de resíduos e repartições públicas, e entre outros.