Volodymyr Zelensky precisa de tempo. Mete-se o Natal e isso é bom para a sua estratégia de dar tempo aos europeus para o ajudarem a continuar a financiar o país. Talvez a pressão de Donald Trump alivie um pouco, talvez ele volte a mudar de humores para aquela altura em que considerava a Rússia um “tigre de papel”.
Neste momento, o Presidente dos Estados Unidos está outra vez numa fase de aparente falta de paciência com o seu homólogo ucraniano e deu-lhe “dias” para responder a uma proposta de acordo de paz que exige que a Ucrânia aceite perdas territoriais em troca de garantias de segurança, garantias essas que Washington não detalhou ainda. Zelensky pede que seja alguma coisa análoga ao artigo 5º da NATO, que pressupõe o auxílio militar entre membros, mas nada disso está próximo de se materializar num acordo assinado por todas as partes.
Foi o próprio Zelensky que, reunido com os parceiros europeus, os informou de ter sido pressionado pelo enviado especial de Trump, Steve Witkoff, e pelo genro do Presidente, Jared Kushner, a tomar uma decisão rápida. A notícia, do “Financial Times”, que cita fontes com conhecimento destas reuniões, nota que Trump espera ter um acordo concluído “até ao Natal”.
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