Segundo a PJ, a mulher manteve a atividade criminosa, intermediando a venda fraudulenta de inscrições de imigrantes no Sistema Nacional de Saúde (SNS). Fê-lo com o apoio de duas funcionárias administrativas de uma Unidade de Saúde Familiar, que haviam sido detidas em novembro.
Essas duas funcionárias, atualmente suspensas de funções, são suspeitas de terem atribuído mais de 10 mil números de utente do SNS de forma irregular, permitindo o acesso indevido de imigrantes aos serviços de saúde públicos.
A operação, denominada “Gambérria”, tem desmantelado um esquema alargado de auxílio à imigração ilegal e falsificação documental. No total, 16 pessoas já foram detidas e 27 constituídas arguidas, incluindo sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas.
A investigação continua em curso, estando a PJ a aprofundar o modo de atuação e a dimensão total das vantagens obtidas com o esquema.