Maria Monteiro precisa de apanhar o autocarro quase todos os dias para ir de casa à fisioterapia. “Hoje, pensava que ia ter que chamar um TVDE, mas nem foi preciso. Tive autocarro mal saí de casa”, conta ao JN, sentada numa das paragens da estação da Trindade, no Porto, onde apenas teve que esperar cinco minutos pelo 600 com destino à Maia. “Na terça-feira, já não foi assim. Houve uma cerimónia na Câmara do Porto (entrega da medalha da cidade ao presidente de Moçambique) e cortaram o trânsito. Tive que fazer o trajeto a pé. Tive mais dificuldades do que hoje”, aponta.