“Não estou preocupada”, disse a comissária eslovena encarregue dos assuntos do alargamento, durante uma visita a uma central elétrica na parte ocidental da Ucrânia, com fortes estragos causados pela campanha russa de ataque a infraestruturas civis.

“Sobre a pertença da Ucrânia à UE – que é inevitável -, vejo-a como uma âncora de garantias de segurança”, disse, salientando que “nunca houve uma guerra no território da União Europeia”.

A Ucrânia espera integrar o bloco até ao final da década e permanece frustrada com a incerteza relativa à sua interação na NATO.

A Ucrânia solicitou a adesão à UE em 2022 pouco antes da invasão russa.

Agora, a comissária Kos está a marcar uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros para quinta-feira para preparar a próxima etapa das negociações da adesão.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, opôs-se ao início das negociações enquanto a guerra causada pela invasão russa continuar.

Kos minimizou as objeções, dizendo: “Não precisamos de Orbán para fazer as reformas que são necessárias para a Ucrânia se tornar membro da União Europeia”.

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